quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Condomínio

Esta é uma das edificações de um condomínio que está sendo construído em Porto Alegre. Me parece que as construções serão "contemporâneas". Penso que é uma interessante iniciativa. Coloco o link abaixo para mais informãções.

http://www.atmosferaecoclube.com.br/

10 comentários:

  1. Entrei no site do condomínio e vi que o projeto foi feito por esse escritório:www.nucleoarquitetura.com.br.
    Não encontrei quem fez a "Conceituação". Aliás, que diabos seria isso?

    ab,

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  2. Eu entrei no site do "Atmosfera Eco Clube", não sei se eu me engano, mas segundo o que eu vi, eles tem casa "pré-determinadas" (Azaléia, Figueira. Palmeira...) já com planta baixa e volumetria(na verdade todo projeto) pronto...
    Fico imaginando como vai ficar esse condominio depois de pronto, algo do tipo BNH? (uma "Azaléia, duas fiqueiras, ai mais uma palmeira...hehehehee)porém "moderninho"...
    Nas palavras no meu amigo Ollag:
    - Eu não sei!

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  3. Se a Azaléia, a Figueirae a Palmeira tiverem qualidade arquitetônica é melhor do que repetir um monte de lixo.
    É, a situação é precária assim mesmo.

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  4. da mesma forma que o pós-moderno e o neoclássico foram moda, parece que o "contemporâneo" também será, mas, sabe-se lá o que vem a ser isso.

    Ser mais ou menos abstrato, minimalista, neo-moderno ou clássico, todos nós sabemos que isso não permite qualificar um edificio de boa ou má arquitetura, sem uma boa análise da coisa pronta.

    Essa questão de estilo é algo superado.. e um bom exemplo disso é aquele anexo do Venturi pra National Gallery de Londres. Além disso, esse negócio de estilo contemporâneo me soa como o lado oposto da crítica que o Colquhoun fez dos regionalismos: uma cenografia. E talvez esse seja o ponto central do comércio.. mas isso fica pra outra hora.. ja me estendi demais

    um abraço a todos.

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  5. Me parece importante discutirmos o significado de "contemporãneo" em arquitetura.
    Antes de um estilo, acho interessante observar uma atitude contemporãnea, que nada mais é, na minha opinião, que figure na paleta do arquiteto todas as contribuições levantadas ao longo da história da arquitetura, considerando que vivemos um ecletismo onde as possíbilidades são infinitas e onde a restrição do estilo (a princípio) não faz sentido.
    Considerar a contribuição pós-moderna que quebrou o dogmatismo moderno ortodoxo atentando para o valor comunicativo da arquitetura, sem deixar de observar os valiosos ensinamentos do modernismo.
    Adotando esta dita postura "contemporãnea" acredito que o arquiteto tenha maiores possibilidades de responder com maior maestria os questionamentos da arquitetura.
    Portanto, se essas casas já são padronizadas possibilitando apenas variações limitadas, já me parece que não desfrutam dos aspectos mais positivos da contemporaneidade na arquitetura. Salvo algum condicionante financeiro ou tecnológico que determinem que as casas sigam o mesmo padrão, o que me parece não ser o caso, esta atitude me parece pobre e desqualificante, me fazendo pensar que serve apenas ao investidor que barateia o custo de produção aumentando seu lucro.
    Mas gostaria que o sr. Ollag falasse mais sobra a cenografia.

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  6. A questão da "atitude contemporânea" é conceito muito interessante que Marcos trás. Só que, apesar da dita padronização, penso ser um começo. É importante saírmos do discurso pré-fabricado da academia. Apesar de estar correto, no sentido ideal, não faz sentido no plano real, de quem investe e quer o seu lucro. Não há nada de errado com isso.

    A condição contemporânea realmente nos remete à diversidade. Contribuições da heterogeneidade passada, agora filtrada pelos que realmente são arquitetos. Respostas pertinentes.

    Brasília não seria uma grande cenografia?

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  7. Acho q há algo errado quando o lucro exacerbado (não somente o lucro) traz prejuízo à arquitetura. E mesmo que estes espaços de condomínios sejam semi-privados, acho importante sempre pensar na qualificação da paisagem.
    Me entristeceria passear por um local onde somente poucas variações de residências existissem. Seria um lugar que tenderia à monotonia e à pobreza arquitetônica, por maior qualidade q os objetos(casas) possuam.
    Se a realidade é precária não me censure por criticá-la. É um vicio de me indignar com essas coisas. Talvez um dia passe.
    Tomara q não.

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  8. Primeiramente, antes de qualquer coisa, deveríamos conhecer o projeto do condomínio.

    Existem diversos conjuntos sem muita variabilidade que são interessantes. As casas porta e janela do casco antigo da cidade, a vila do IAPI, que traz uma qualidade interessante de vida para os moradores. Além de outros exemplos, do tipo travessa dos venezianos, superquadras de Brasília, até os ministérios. Claro que esta variabilidade pode estar associada a objetos de destaque, valorizando-os (será que neste empreendimento isto não existe?).

    A padrozinação é algo inevitável para o barateamento de custos e, se bem utilizada, pode trazer resultados interessantes.

    Sendo assim, penso que antes de criticarmos os empreendimentos deste tipo, devemos conhecê-los.

    E por sinal, ja conhecem o Barra Shopping?

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