sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Notícia sobre o Pontal

"O vereador Sebastião Melo fará, na audiência pública prevista para o dia 05 de março de 2009, proposta que pode indicar uma possível solução para a área do antigo Estaleiro Só: a desapropriação da área pelo Poder Público para estabelecimento de um parque. O Presidente da Câmara reconheceria, ainda, que a oposição ao Projeto de Lei em apreciação naquela Casa tem se caracterizado não somente em relação à construção de edificações residenciais no local, mas à ocupação da orla com construções e usos comerciais privados, em geral. (Rosane de Oliveira, Página 10, ZH, 27/02/2009)"

Siza premiado com RIBA Gold Medal 2009


alvaro siza awarded 2009 RIBA gold medal


agradecimentos ao trg. pelo link.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

The Crisis of Credit Visualized


The Crisis of Credit Visualized from Jonathan Jarvis on Vimeo.


Apesar de não ser um assunto vinculado à teoria de arquitetura, a crise do sub-prime parece que afetará de alguma forma a arquitetura no futuro. Vale a pena ver este video que apresenta a crise de forma didática com leves toques de sarcasmo.

abraço a todos

PS: esse video tirei de um blogue português de arquitetura a barriga de um arquitecto

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Arte?


Sei que a questão custo é importante, mas será que as casas não podem adotar uma linguagem um pouco mais contemporâneas?

ps. Isso é arte?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

POLÊMICA!

O link para um texto consta num dos ultimos informativos do IAB. Acho um tema interessante a ser discutido aqui. Espero a manifestação dos amigos.

http://diplo.uol.com.br/2008-03,a2293

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Crítica extra-muros


Boa tarde,

recebi por email o texto que segue abaixo, contribuição do nosso amigo Aydos, de quem copiei o título do post.
Vale a pena ler, apesar de ser uma crítica "meio batida" acho que ainda segue válida, pois são posturas que ainda não mudaram e creio que não vão mudar tão cedo na "gloriosa" arquitetura brasileira.

outros textos do mesmo autor podem ser encontrados em: http://marcelocoelho.folha.blog.uol.com.br/

o link do post (para quem quiser ler e/ou escrever comentários): http://marcelocoelho.folha.blog.uol.com.br/arch2009-01-25_2009-01-31.html

Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha

por Marcelo Coelho em 29/01/09


Existe, como se sabe, uma burrice típica dos engenheiros, outra típica dos médicos, outra dos músicos... Mas a burrice dos arquitetos é menos comentada.

Com certeza, um clichê bastante antigo cerca a obra de Niemeyer: o grande arquiteto seria insuperável na criação de edifícios bonitos de se ver, e péssimos para morar.

Mesmo assim, ou talvez até por isso mesmo, Niemeyer tem sido um nome intocável: quem o critica está ligado a idéias antiquadas de conforto, e não merece morar nas obras feitas pelo gênio.

Qualquer um que critique os feitos de um arquiteto brasileiro se põe, assim, abaixo das alturas propostas pelo artista.

O problema é que, quando estamos diante de um quadro moderno, a atitude de “entender” ou “não entender” se esgota em si mesma; será um filisteu, um desinformado, quem “não entende”, ao passo que o privilegiado que “entende” nada sofrerá com isso; no máximo, terá gastado uma fortuna comprando o quadro estranho, a instalação esquisita, o vídeo incompreensível.

Na arquitetura, as coisas não se resumem, infelizmente, ao “entender” ou não. Uma casa, uma praça, uma cidade, são ao mesmo tempo coisas para ser “vistas”, “entendidas”, e “usadas”.

A autoridade da arquitetura moderna nasce de um paradoxo. No princípio, a ideia era subordinar tudo à funcionalidade, ao uso. Fez-se disso uma valor estético. Funcionalidade tornou-se despojamento e economia de materiais. Tornou-se “bonita” a parede lisa, sem ornamentos; a linha reta e cortante, nascida pura da prancheta. O risco inicial do arquiteto era sinal de sua pureza como artista.

Virou um fetiche de sua autoridade como criador; eis, em resumo, a história da modernidade, vista como liberação, e transformada em autoritarismo.

O desenho de Brasília já era, em seu nascimento, símbolo desta e de outras contradições. Aquela espécie de poema do espaço público democrático, concebida “genialmente” por Lucio Costa nos anos 50, adaptou-se perfeitamente à algidez tecnocrática e à desumanidade do regime militar na década de 70.

Eis que, aos 101 anos, Oscar Niemeyer concebe um adendo à Esplanada dos Ministérios. Quem viu o projeto se espanta: um trambolho gigantesco passará a vedar a perspectiva que se tinha da Esplanada.

É pelo menos saudável que a concepção de Niemeyer encontre, agora, resistências de toda parte. O “autor” de tantas obras belíssimas nem por isso dispõe de “autoridade” sobre a paisagem de Brasília.

Mas é como se um gênio da arquitetura tivesse o direito de romper, como tinha rompido há 50 anos, com o gosto da população.

Eis o arquiteto transformado em demiurgo, coisa que ele julgava ser desde sempre.

Estará sob suspeita de mesquinhez quem o contestar.

Niemeyer pode ser um gênio, mas não pode ter poder sobre uma cidade inteira.

O caso se aplica também a Paulo Mendes da Rocha, que embora tenha ganho o Prêmio Pritzker (espécie de Nobel da arquitetura), não é um gênio, nem tem de ser intocável pelo fato de dar seqüência à tradição purista da arquitetura brasileira.

O que Paulo Mendes da Rocha fez na Praça do Patriarca, em São Paulo, por exemplo, é um erro patente. Inventou uma espécie de plataforma curva coberta de branco, que para nada serve além de vedar a visão de conjunto da praça; trata-se de uma intrusão descomunal num espaço que deveria ser amigável e “urbano”, no sentido amplo do termo.

Mas os arquitetos exaltam suas próprias capacidades construtivas, seu próprio poder de interferência sobre o espaço. Seria preciso muita mobilização para reduzir Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha (já não falo de Lina Bo Bardi, velho desafeto) ao papel que deveriam ter. Não o de totens, dotados de poder de vida ou morte sobre os lugares em que atuam, mas o de pessoas de talento, capazes de colocar esse talento a serviço de uma cidade mais humana, mais amigável, mais bonita, mais urbana.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Condomínio

Esta é uma das edificações de um condomínio que está sendo construído em Porto Alegre. Me parece que as construções serão "contemporâneas". Penso que é uma interessante iniciativa. Coloco o link abaixo para mais informãções.

http://www.atmosferaecoclube.com.br/